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quinta-feira, 17 de abril de 2014

Ator Pietro Sarubbi Que Interpretou Barrabás No Filme “Paixão De Cristo” Escreve Livro De Sua Conversão (Assista)

“Eu não me envergonho de dizer que durante as filmagens eu me converti”, diz o ator italiano Pietro Sarubbi que interpretou Barrabás no filme “Paixão de Cristo” em livro. O ator conta a experiência vivida nas filmagens e na cena que foi o inicio da transformação de sua vida.

O ator italiano Pietro Sarubbi conta o seu testemunho de conversão ao cristianismo em seu livro “Da Barabba a Gesù: convertito da uno sguardo” (“De Barrabás a Jesus: convertido por um olhar”), dando detalhes dos momentos que passou nas filmagens até chegar a cena que durou alguns minutos, mas foi a que definiu a sua escolha de se tornar um seguidor de Jesus (um cristão), e assim dar início a uma nova etapa da sua vida na qual o dom da fé tocou todos os âmbitos do seu ser.

Pedro Sarubbi é um homem aventureiro e nunca teve medo dos desafios da sua profissão de ator. Sendo apenas um adolescente, fugiu de casa e começou a trabalhar em uma companhia de circo. Depois, continuou percorrendo o mundo, acreditando que “em algum lugar poderia preencher aquele vazio espiritual” que o afligia.

Ele passou pelo Mosteiro de Shaolin, na China, para formar-se nas artes marciais. Mas o que ele buscava não estava lá. Então, percorreu o Tibete, aferrado a um voto pessoal de silêncio durante 6 meses, na tentativa de alcançar a iluminação budista. Mas sua angústia existencial continuava, inamovível, apesar dos seus esforços. Praticou meditação na Índia (quase até o esgotamento total) e depois passou um tempo na Amazônia, onde aprendeu a falar português.

E em meio a todas estas viagens, ele mantinha sua carreira de ator, que começou aos 18 anos, participando de obras de teatro, comerciais e cinema italiano independente. Especializou-se em comédia, mas sempre sentia uma leve sensação de fracasso, pois seu sonho era dirigir.

“Eu me sentia como um tigre de Bengala fechado em uma jaula de circo, preparado para o show”, contou. Hollywood pareceu sorrir-lhe quando foi coadjuvante no filme “O capitão Corelli” (2001), mas sua fama não aparecia, nem o vazio existencial o abandonava.

Alguns meses depois daquele filme, “um dia, o telefone tocou e fui convidado a participar de um filme do Mel Gibson. Pensei que este seria mais um filme de ação”. Mas o filme narraria a paixão, morte e ressurreição de Jesus. Sarubbi ficou surpreso. “Nunca imaginei que chegaria a atuar em um filme sobre a Paixão de Cristo, porque, naquele então, eu estava muito longe da Igreja”, recordou.

Sua vontade era interpretar o apóstolo Pedro, e ele ficou desapontado quando Mel Gibson lhe comentou que o procurou para fazer o papel de Barrabás. “Eu queria interpretar o apóstolo Pedro não por motivos espirituais, mas porque pagavam mais por dia de trabalho e Barrabás apareceria muito pouco no filme.” No entanto, ele acabou aceitando o papel de Barrabás, cuja participação seria breve, mas transformaria sua vida.

Poucos dias antes de gravar a cena, ele conversou com Mel Gibson, que quis dar-lhe mais detalhes sobre seu personagem: Barrabás não seria simplesmente um bandido pertencente à casta dos zelotes, explicou-lhe o diretor. Mas acrescentou um detalhe que tocou Sarubbi: “Barrabás esteve preso durante muitos anos, foi torturado e levado ao limite, e por isso começou a se tornar esse monstro, que não tem mais palavras. Ele se expressa com o olhar. E foi por isso que escolhi você. Depois de pesquisar sobre a sua vida, percebi que você parece encarnar bem esse animal selvagem e, ao mesmo tempo, guardar no fundo do coração o olhar do homem bom”.

Poucos dias depois, Sarubbi já estava no set de filmagem, e ficou atônito ao contemplar seu colega, Jim Caviezel, que interpretava Jesus. Faltavam alguns minutos para começar a gravar a cena na qual o povo perdoaria Barrabás e condenaria o Messias. Mas, de repente, Pedro Sarubbi e Barrabás, na alma do ator, tornaram-se um só.

Ao longo da gravação, ele já não atuava, mas vivia os acontecimentos com todo o seu ser. A multidão o aclamou e ele, Barrabás, finalmente foi solto. Desceu alguns degraus e nesse momento seu olhar se cruzou com a ternura infinita dos olhos de Jesus. “Foi um grande impacto. Eu sentia como se houvesse uma corrente elétrica entre nós. Estava vendo o próprio Jesus.”

O ator italiano contou que, a partir daquele momento, sua vida mudou. Aquela paz que ele havia buscado durante anos, em dezenas de viagens, tinha chegado à sua alma. “Ao olhar para mim, seus olhos não guardavam ódio nem ressentimento, só misericórdia e amor.”

No final do livro, em uma exegese pessoal da história bíblica, Sarubbi explica o motivo da sua gratidão àquele personagem, Barrabás, que ele tanto tinha resistido em interpretar: “Ele é o homem que Jesus salvou da crucificação. Ele representa toda a humanidade”.

Fonte: Inforgospel\ Com informações: Gaudiumpress – Via noticiascristianas.com

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