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quarta-feira, 9 de julho de 2014

Padre Afirma Que Chuteiras Coloridas Usadas Na Copa Do Mundo Fazem “Propaganda Gay”

Um padre ortodoxo russo encontrou uma conexão entre a Copa do Mundo e o ativismo gay, e afirmou que o maior evento esportivo do planeta promove a homossexualidade através das chuteiras dos jogadores.

Alexander Shumsky é um respeitado líder religioso na Rússia, e possui uma coluna no site Russian People’s. Para o padre ortodoxo, o uso de chuteiras coloridas faz alusão às cores do arco-íris, que é usado pelo ativismo gay como símbolo.

“Calçar chuteiras rosa ou azuis é a mesma coisa que vestir calcinhas ou sutiãs”, afirmou o padre ortodoxo, que vê no torneio uma forma de espalhar a ideologia gay de forma subliminar.

“A ideologia liberal da globalização quer claramente opor cristianismo e futebol. Estou certo disso. Portanto, estou satisfeito que os jogadores russos tenham falhado e, com a graça de Deus, não participam mais desta abominação homossexual”, disparou o padre.

Há alguns anos, as chuteiras de todos os atletas eram pretas, e o mais ousado dos atletas usavam calçamento branco. No final dos anos 1990, começaram a se espalhar os modelos coloridos, que permite às fabricantes de material esportivo estamparem de forma mais clara não somente sua marca, mas a comunicação visual de suas linhas de equipamentos.

O texto foi reproduzido por um dos maiores jornais do país, o Moscow Times, e se tornou centro de uma polêmica no país, que atravessa um momento de turbulência social devido às políticas públicas promovidas pelo presidente Vladimir Putin contra os ativistas gays.

Uma lei proposta por Putin e aprovada pelo parlamento russo veta as propagandas com teor homossexual para os menores de idade e qualquer tipo de “ofensa contra crenças religiosas”. A lei propõe a preservação do direito à crença e à liberdade de culto, e como a Rússia é um país de maioria cristã ortodoxa, a definição mais popular da homossexualidade é pecado.

Em 2018, a Copa do Mundo será disputada na Rússia, que já está classificada por ser sede do evento, e é possível que protestos contra a legislação do país sobre a “propaganda gay” sejam registrados em outros eventos ligados ao futebol durante a preparação para o torneio.

Fonte: Gospel Mais

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