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segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Pastor Silas Malafaia é Destaque Na Revista Época Em Uma Reportagem Especial

Vários sinais contundentes mostraram, na semana passada, como as questões morais, de cunho religioso, passaram a guiar os políticos brasileiros – com uma força que só encontra paralelo, entre as grandes democracias ocidentais, com o que ocorre hoje nas campanhas políticas nos Estados Unidos. Segundo a revista ‘Época’, em uma reportagem especial, um dia depois de lançar seu programa de governo, a candidata Marina Silva (PSB), hoje favorita a conquistar o Palácio do Planalto, depois de pressionada nas redes sociais pelos pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, voltou atrás numa série de compromissos.

O primeiro dizia respeito à união civil homossexual. Apesar de ter uma definição pessoal a favor da questão, Marina não queria que a união civil constasse, em seu programa de governo, com o nome de “casamento”. O segundo ponto dizia respeito à lei que torna a homofobia um crime. Essa lei já foi rejeitada no Senado. Religiosos alegaram na ocasião que ela não dizia com clareza se dogmas pregados nos templos, sem intenção ofensiva, poderiam ser classificados como “homofobia”.

Com a atitude, Marina ganhou o aplausos dos religiosos. “Ela teve coerência. Tem coisa que o candidato promete e não dá para fugir”, disse pastor Silas Malafaia.

O recuo de Marina até pode chocar alguns, mas, de um ponto de vista estritamente eleitoral, faz sentido. Embora conserve o título de país com o maior número de católicos do mundo, o Brasil avança com rapidez para se tornar uma nação mais evangélica. Em dez anos, os evangélicos passaram de 15,4% da população para 22,2%, um total de 42,3 milhões. Com 22% do eleitorado, somam hoje

Embora Marina Silva não seja da bancada evangélica e, em sua carreira política, tenha sempre defendido valores laicos, a maioria dos evangélicos vota nela – 43%, contra 32% de Dilma, segundo a pesquisa do Ibope divulgada na semana passada. Um outro dado da mesma pesquisa, que passou despercebido, explica ainda melhor por que é tão importante para um candidato à Presidência não se indispor contra os valores religiosos. De forma geral, os candidatos evangélicos se opõem – com diferentes nuances de tolerância – ao casamento gay, a mudanças na lei da interrupção da gravidez e à liberação das drogas.

A pesquisa do Ibope mostrou que a maior parte dos brasileiros, independentemente de religião, pensa como os evangélicos: 79% são contra o aborto; 79%, contra a liberação da maconha; e 53%, contra o casamento gay. A mesma pesquisa revela que 75% dos brasileiros são a favor do Bolsa Família. Isso significa que, se é majoritariamente a favor de políticas sociais, a sociedade brasileira é conservadora em temas ligados a família e comportamento.

Nas bancas essa semana, a revista Época traz uma entrevista exclusiva com o pastor Silas Malafaia. O fato ocorre após o reboliço provocado pelos ‘tuitaços’ que o pastor promoveu nas redes sociais contra o programa de governo da candidata a presidência Marina Silva (PSB). O referido programa continha defesas ao casamento gay e a criminalização da homofobia.

Considerado pivô da mudança no programa de governo do PSB, pastor Silas não mediu palavras para negar que a candidata tenha voltado atrás por sua causa, afirmou que as questões de costumes devem ser decididas no Congresso, além de defender a alternância de poder. Ele também não negou que no primeiro turno votará no Pastor Everaldo e no segundo em Marina Silva.

Pastor Silas também foi questionado sobre a perseguição que vem sofrendo por parte dos Partido dos Trabalhadores, devido a sua influência e liderança no meio evangélico.

Em um dos pontos da entrevista, pastor Silas também declarou que não considera Marina uma candidata dos evangélicos, e sim do povo brasileiro, cansado de tanta corrupção e descaso. No entanto, ele acredita que ela terá mais de 80% dos votos de evangélicos.

Para o pastor Silas as principais demandas defendidas pelos evangélicos, e em especial nessas eleições são casamento entre homem e mulher, proibição do aborto, liberdade de religião e imprensa livre.

Fonte: Época


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