No roteiro do vídeo, o personagem de um pastor distorce claramente as passagens da Bíblia, nas quais tenta provar que negros e mulheres devem sofrer com atos de violência e também acrescenta palavras aos versículos com caneta e "apaga" trechos que não o agradam.
Aparentemente, a crítica do vídeo se dirigiu a líderes evangélicos que tentam manipular as Escrituras Sagradas criando contextos favoráveis a seus interesses particulares, porém o material gerou polêmica da mesma forma.
Na página do vídeo, internautas criticaram a produtora por voltar a envolver cristãos suas sátiras.
"Eu adorava o Canal, até fazer uma palhaçada dessa... Estão generalizando como que todas as igrejas fossem assim... Que coisa ridícula e lamentável, viu?", disse a internauta Laryssa Medeiros
Outro internauta assumiu que, apesar de gostar do canal, desaprovou a proposta do vídeo.
"Caraca, mano... Eu sempre assisto os vídeos do PdF, mas convenhamos... esse foi simplesmente... idiota! Sei não! (Pré - Conceito)", protestou Jean Felix.
Apesar das críticas, outros internautas aproveitaram a sátira para destacar que o vídeo possa retratar a realidade de alguma forma.
"Essa bela ilustração só nos mostra o quanto as pessoas precisam aprender o que REALMENTE AS ESCRITURAS dizem, sem distorções. Há uma maneira muito simples de interpretar a Bíblia. Segundo o CARÁTER do Criador. O resto é distorção pura", escreveu Luiz Santos
Os vídeos do Porta dos Fundos que envolveram o cristianismo em seus temas ficaram marcados por fatores como o questionamento da veracidade dos fatos bíblicos ou até mesmo uma reinvenção de diversas histórias, como as de Moisés, Abraão ou até mesmo de Jesus Cristo.
É de se questionar que neste momento, a distorção das Escrituras Sagradas - prática comum nos vídeos do 'Porta dos Fundos', até então - seja alvo das críticas da própria produtora, com suas sátiras.
Se o vídeo surge como um "alerta" aos cristãos, porque esta chamada seria proposta justamente por quem faz uso de tais distorções?
Fonte: Portal Guiame
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