Para debater o tema estiveram presentes o pastor Silas Malafaia, presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) e o professor Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT).
Entre os dias 22 a 25 de junho, a comissão especial destinada a analisar o Estatuto da Família, de autoria do deputado Anderson Ferreira (PR- PE), promoveu uma série de encontros e audiências. O presidente da comissão, deputado Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ), afirmou que todos os esforços e atenção estão voltados para o resultado final do relatório do deputado federal Diego Garcia (PHS-PR). “Tivemos uma semana com diversos debates e contamos com a presença de personalidades que com certeza trouxeram muito subsídio para que o relator conclua este importante relatório”.
Um dos pontos altos desses dias de discussões foi o debate entre o pastor Silas Malafaia e o professor Toni Reis, ativista gay.
Em referência a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que aprovou a união estável de casais homossexuais, Toni Reis destacou que os gays já são reconhecidos e agora querem construir famílias.
Em contra partida, o pastor Silas declarou que as igrejas evangélicas não são homofóbicas e que o núcleo familiar brasileiro está conceituado na Constituição, independente de religião. “Para mim o que vale é o que está na Constituição, quem tem que legislar é o Congresso não o judiciário. O Parlamento não pode ficar de joelhos. Lei é com vocês. Essa conversa de que o Congresso demorou dez anos (para votar uma lei) não é da conta do Supremo”, declarou o pastor.
Para o pastor Silas, o Estatuto da Família apenas expressa o que diz no artigo 226 da Constituição Federal, que fala no casamento entre homem e mulher. E ainda desafiou o movimento LGBT e os deputados Jean Wyllys (Psol-RJ) e Erika Kokay (PT-DF), que militam em defesa dos direitos dos homossexuais, a propor a alteração do texto.
O deputado Sóstenes disse estar satisfeito com o debate, e declarou que a reunião foi importante para fortalecer o entendimento sobre o projeto. “Ouvir os dois lados nos dá ferramentas para que, com equilíbrio, elaboremos um relatório que atenda aos anseios da sociedade, respeitando as minorias. Nossa intenção não é ideologizar o debate, nem descaracterizar nenhum grupo social. O foco continua sendo mais saúde, segurança e educação para as famílias brasileiras”, frisou o parlamentar.
Fonte:Verdade Gospel
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